Prefeita Catharina Garziera e integrantes do governo, da Câmara Municipal e do segmento, participam da discussão na Câmara dos Deputados sobre o reconhecimento nacional do potencial vitivinicultor do município.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (21) uma audiência pública para debater o Projeto de Lei nº 1025/2025, de autoria do deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos/PE), que pretende oficializar Lagoa Grande, no Sertão pernambucano, como “Capital Nordestina da Uva e do Vinho”.
Além do autor da proposta e integrantes do colegiado, participam do debate a prefeita Catharina Garziera, o secretário de Governo e ex-prefeito Jorge Garziera, idealizador do polo vitivinícola integrado por Lagoa Grande; o secretário especial de Representação Recife-Brasília, Valman Rivas; as vereadoras Rosa Farias, Werliane e Edneuza Lafaiete, representando a Câmara Municipal; além de empresários, produtores e demais convidados.
O deputado federal Fernando Monteiro destacou que o projeto é uma forma de reconhecer o papel pioneiro e transformador de Lagoa Grande na vitivinicultura nordestina e brasileira, e de valorizar o trabalho dos que fazem e trabalham no segmento, como centenas de famílias que vivem desse cultivo.
“Lagoa Grande é um exemplo de superação e desenvolvimento. No coração do Sertão, a cidade provou que é possível gerar riqueza, emprego e qualidade de vida com tecnologia e visão empreendedora. Esse título é um reconhecimento nacional do esforço dos produtores, da gestão pública e de todos que acreditaram que o Semiárido poderia florescer através da uva e do vinho”, frisou o parlamentar.
Segundo o secretário Valman Rivas, o projeto de lei do deputado Fernando Monteiro traduz o papel de Lagoa Grande como símbolo de avanço econômico, social e político no cenário pernambucano e nordestino.
“Essa proposta reconhece um trabalho que vem sendo construído há muitos anos pelos produtores, pelas vinícolas e pela gestão municipal. Tornar Lagoa Grande oficialmente a Capital Nordestina da Uva e do Vinho é fazer justiça à cidade que transformou o Semiárido em um polo de prosperidade e desenvolvimento”, afirmou Valman.
A prefeita Catharina Garziera ressaltou a importância do momento para o município e para todo o Sertão pernambucano, quando daqui há um mês a cidade estará justamente celebrando todo esse potencial com o retorno 10 anos depois da Vinhuvafest, feira criada para expor, festejar e buscar as novidades e os avanços do setor para a região produtora e para a ‘capital da uva e do vinho do Nordeste’.
“Essa audiência representa um marco histórico para Lagoa Grande. É o reconhecimento de décadas de trabalho, de coragem e de inovação no coração do Sertão. Hoje, nossa cidade é referência em vitivinicultura, geração de empregos e turismo enogastronômico. A oficialização desse título reforça nossa identidade e fortalece ainda mais o desenvolvimento regional”, destacou a gestora, lembrando que Vinhuvafest acontece entre 20 e 23 de novembro.
O secretário de Governo e ex-prefeito, Jorge Garziera, que também é empresário do setor vitivinicultor e o idealizador do polo que consolidou Lagoa Grande como destaque nacional, ressaltou o valor simbólico e econômico do reconhecimento. “Ver Lagoa Grande chegar a este ponto é motivo de muito orgulho. Quando iniciamos o polo vitivinícola, tínhamos o sonho de provar que o Sertão também podia produzir vinhos finos, espumantes, frisantes, sucos e derivados de excelência. Hoje, temos as empresas consolidadas, produtos premiados e uma cadeia que movimenta a economia local. Esse título é mais do que simbólico, é o reconhecimento de um legado que projeta nossa menina Lagoa Grande para o Brasil e para o mundo”, afirma Jorge.
A proposta da audiência pública reforça o protagonismo de Lagoa Grande na vitivinicultura nordestina, setor que gera emprego, renda e visibilidade internacional ao município. “Essa proposta do deputado Fernando Monteiro vem consolidar a nossa querida Lagoa Grande como referência também em inovação e sustentabilidade no Semiárido brasileiro”, conclui a prefeita Catharina Garziera.

